Influenciador, ouvinte, visionário – o CFO deve ser um gerente de negócios de visão, e ser capaz de traduzi-lo em etapas técnicas no negócio.”
A gerência estratégica das finanças corporativas envolve um longo trabalho de treinamento, consultoria e orientação dos CFOs, controladores e outros profissionais da área financeira e contábil. O papel do responsável estratégico financeiro evoluiu naturalmente para ir além: suas funções não são apenas finanças e contabilidade. Como resultado, agregar valor como líder financeiro mudou drasticamente o seu papel.
Responsável por fazer parcerias com outros negócios, apoiar o planejamento empresarial e sustentar estratégias de valor agregado, as funções de um CFO transcendem apoiar a organização e lançar possibilidades para a empresa.
Com a adesão da liderança da organização, a função financeira agrega valor assumindo funções que permite ao líder financeiro supervisionar RH, TI, fiscal, finanças e contabilidade. A função financeira e contábil deve apoiar esses departamentos ou áreas de negócios para que seja agregadora de valor. Se o CFO fornece dados e análises para permitir que o CEO assuma um risco calculado, esse papel será de valor agregado.
As organizações financeiras avaliam sua capacidade nos processos financeiros tradicionais, mas ainda não perceberam totalmente o papel do CFO na direção da estratégia corporativa e na identificação de novas oportunidades de negócio. Atualmente, estão se concentrando fortemente em projetos relacionados a dados, especialmente na integração, velocidade e precisão de relatórios financeiros. Além disso, a entrega em tempo real da informação já é uma realidade indispensável para o planejamento empresarial.
Com os avanços tecnológicos, mais regulamentações e novas complexidades, o papel de um CFO é completamente diferente de 20 anos atrás, bem como de 5 anos atrás. Seu papel mudou de um facilitador no back office para um estrategista de linha de frente da empresa, precisando ser capaz de compreender o que as tecnologias podem fazer pelo negócio. As novas tecnologias concederam ao CFO um papel de “co-piloto” do CEO, oferecendo insights para tomada de decisão e, a partir dos processos internos, os CFOs agora estão voltados ao mercado, ao modelo de negócio, às inovações de produto e aos clientes da empresa.
Três grandes pilares de uma organização incluem vendas, operações e a contabilidade. Se um desses pilares tiver maior ou menor ênfase na organização, o risco de ruir é iminente. Neste ponto, o CFO também agrega valor: ao compreender cada um destes pilares igualmente e entendendo verdadeiramente o lado operacional do negócio.
A contabilidade costuma ser vista como um centro de custo, e isso não é uma novidade. Mas o departamento de contabilidade tem a oportunidade de se converter de um centro de custo para um centro de resultados sob a direção adequada do líder financeiro.
– Mas como se estabelece essa mudança?
– Você se concentra em suas margens, capital de giro e fluxo de caixa.
No departamento de contabilidade, você não tem a capacidade de fazer vendas. No entanto, você tem a capacidade de identificar desperdícios, sinalizando as possibilidades de redução despesas gerais, aumentando as margens de lucro e trabalhando para reduzir os custos.
A valorização dessas iniciativas geralmente requer um pensamento amplo. Embora algumas transformações incluam mudanças radicais, a maioria cria melhorias significativas na margem das operações existentes. Isso requer uma compreensão do ganho de produtividade e do custo marginal, isto é, os custos e benefícios de produzir uma unidade adicional de produto ou serviço. Quando os gerentes têm uma compreensão clara do custo marginal de melhorar a performance de cada uma das atividades que contribuem, eles têm o potencial de redirecionar uma transformação do negócio.
Referências: Strategic CFO, Management Events.