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CFO: O papel do líder da área de Finanças com valor agregado

Escrito por Gesplan S/A | 13/06/2018 08:30:06

Influenciador, ouvinte, visionário – o CFO deve ser um gerente de negócios de visão, e ser capaz de traduzi-lo em etapas técnicas no negócio.”

A gerência estratégica das finanças corporativas envolve um longo trabalho de treinamento, consultoria e orientação dos CFOs, controladores e outros profissionais da área financeira e contábil. O papel do responsável estratégico financeiro evoluiu naturalmente para ir além: suas funções não são apenas finanças e contabilidade. Como resultado, agregar valor como líder financeiro mudou drasticamente o seu papel.

O líder financeiro com função de valor agregado

Responsável ​​por fazer parcerias com outros negócios, apoiar o planejamento empresarial e sustentar estratégias de valor agregado, as funções de um CFO transcendem apoiar a organização e lançar possibilidades para a empresa.

Com a adesão da liderança da organização, a função financeira agrega valor assumindo funções que permite ao líder financeiro supervisionar RH, TI, fiscal, finanças e contabilidade. A função financeira e contábil deve apoiar esses departamentos ou áreas de negócios para que seja agregadora de valor. Se o CFO  fornece dados e análises para permitir que o CEO assuma um risco calculado, esse papel será de valor agregado.

As mudanças do papel do CFO

As organizações financeiras avaliam sua capacidade nos processos financeiros tradicionais, mas ainda não perceberam totalmente o papel do CFO na direção da estratégia corporativa e na identificação de novas oportunidades de negócio. Atualmente, estão se concentrando fortemente em projetos relacionados a dados, especialmente na integração, velocidade e precisão de relatórios financeiros. Além disso, a entrega em tempo real da informação já é uma realidade indispensável para o planejamento empresarial.

Com os avanços tecnológicos, mais regulamentações e novas complexidades, o papel de um CFO é completamente diferente de 20 anos atrás, bem como de 5 anos atrás. Seu papel mudou de um facilitador no back office para um estrategista de linha de frente da empresa, precisando ser capaz de compreender o que as tecnologias podem fazer pelo negócio. As novas tecnologias concederam ao CFO um papel de “co-piloto” do CEO, oferecendo insights para tomada de decisão e, a partir dos processos internos, os CFOs agora estão voltados ao mercado, ao modelo de negócio, às inovações de produto e aos clientes da empresa.

Três grandes pilares de uma organização incluem vendas, operações e a contabilidade. Se um desses pilares tiver maior ou menor ênfase na organização, o risco de ruir é iminente. Neste ponto, o CFO também agrega valor: ao compreender cada um destes pilares igualmente e entendendo verdadeiramente o lado operacional do negócio.

Convertendo a Contabilidade de um centro de custo para um centro de resultados

 A contabilidade costuma ser vista como um centro de custo, e isso não é uma novidade. Mas o departamento de contabilidade tem a oportunidade de se converter de um centro de custo para um centro de resultados sob a direção adequada do líder financeiro.

–  Mas como se estabelece essa mudança?
  – Você se concentra em suas margens, capital de giro e fluxo de caixa.

No departamento de contabilidade, você não tem a capacidade de fazer vendas. No entanto, você tem a capacidade de identificar desperdícios, sinalizando as possibilidades de redução despesas gerais, aumentando as margens de lucro e trabalhando para reduzir os custos.

A valorização dessas iniciativas geralmente requer um pensamento amplo. Embora algumas transformações incluam mudanças radicais, a maioria cria melhorias significativas na margem das operações existentes. Isso requer uma compreensão do ganho de produtividade e do custo marginal, isto é, os custos e benefícios de produzir uma unidade adicional de produto ou serviço. Quando os gerentes têm uma compreensão clara do custo marginal de melhorar a performance de cada uma das atividades que contribuem, eles têm o potencial de redirecionar uma transformação do negócio.

 

Referências: Strategic CFO, Management Events.