A flutuação econômica das commodities milho e soja podem preocupar o setor corporativo, mas com estratégias eficientes é possível driblar os momentos de queda.
No início de junho de 2023, os futuros da soja que vencem no mês seguinte recuavam dois centavos a US$ 13,50 por bushel na CBOT. No mesmo instante, os futuros do milho também cediam dois centavos a US$ 6,06, representando queda de 0,4%.
A tendência de baixa nestes valores pode estar relacionada tanto a uma economia mundial à beira da recessão, quanto à queda da atividade industrial na Europa e a recuperação mais fraca do que o esperado na China depois do fim da política Covid Zero.
Mas fato é que, independente da causa, a volatilidade dos preços dessas commodities exige que as partes interessadas estejam atentas às condições do mercado e tomem medidas adequadas para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades que surgem.
As flutuações nos valores do milho e da soja tem um impacto mais amplo nos mercados financeiros globais do que se imagina. Isso porque, essas oscilações afetam os índices de ações, as moedas e as taxas de juros em todo o mundo.
No caso de indústrias atuantes no agro, as variações das commodities refletem diretamente na sua rentabilidade, afinal, se os preços caem, os lucros diminuem, tornando mais difícil a obtenção de receita suficiente para cobrir custos de produção. Isso ainda leva a um efeito cascata, repercutindo na redução de investimentos em expansão, na atualização de equipamentos e na contratação de mão de obra.
As companhias de outros segmentos que lidam com negociações internacionais sentem igualmente a volatilidade dos preços, já que as quedas podem gerar disputas comerciais, imposição de tarifas ou barreiras para proteger os interesses domésticos.
Por fim, o Brasil, como um grande produtor e exportador de milho e soja, também lida com pressões cambiais devido à queda nos preços. A redução na receita de exportação dessas commodities afeta a taxa de câmbio, tornando nossa moeda mais fraca em relação às moedas estrangeiras e trazendo implicações para a competitividade de outros setores e para o comércio local.
As variações intensas que estão acontecendo com o milho e a soja, exigem que as companhias adotem estratégias eficientes para mitigar os riscos de perda. Nesse contexto, os derivativos e as ações de proteção passam a ser os protagonistas, como é o caso do Hedge, NDF e Swap.
Veja como cada um pode ser aplicado:
Essa alternativa busca trazer proteção, e pode ser implementada tanto em operações físicas, quanto em operações financeiras.
O Hedge em operações físicas é aplicado por negociações a termo, que nada mais é do que um acordo entre comprador e vendedor que estabelece antecipadamente o preço físico da mercadoria. Ou seja, as partes concordam previamente com o valor que será pago e recebido pelo produto na data futura em que o negócio será finalizado.
Já no caso das operações financeiras, a estratégia pode acontecer de três maneiras:
Este tipo de hedge fixa o preço do produto em uma Bolsa de mercado futuro, sendo uma forma pela qual um produtor pode se proteger contra a queda do preço físico da soja e do milho, já que ele assume uma posição vendida na Bolsa de Futuros, e se houver uma queda nos preços, os ganhos obtidos serão equivalentes ao hedge realizado.
As empresas que desejam contar com a proteção de commodities e adotar alternativas para mitigação de riscos, certamente necessitam de recursos que proporcionem uma visão em tempo real dos dados relacionados às suas ações e derivativos.
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