Estabilização, crescimento, expansão ou emergências: diversas são as razões que levam uma empresa a buscar empréstimos no mercado financeiro, mas independentemente do motivo, a gestão da dívida é essencial.
Com a alta inflação, decaimento do dólar e crise na oferta de algumas commodities, a economia mundial atual passa por constantes flutuações. Empresas de variados setores vêm se deparando com estes desafios e, neles, enxergando novas formas de operar e adotando meios para alçar estabilidade num mercado tão volátil, optando a exemplo, pela aquisição de recursos financeiros externos.
Nas companhias, a tesouraria fica a cargo de todo o processo, desde a seleção da instituição com a qual acordar o empréstimo empresarial até os momentos finais da quitação das parcelas. Um processo que, se feito sem certos cuidados, pode custar um tempo valioso e, em casos mais extremos, a saúde financeira da empresa.
Para garantir uma margem de erros mínima (ou até mesmo nula) ao tomar essa decisão, é necessário que se tomem precauções e se façam análises acuradas. Essa prática pode não só assegurar o pagamento regular da dívida, como também permitir que a empresa aproveite oportunidades no decorrer da contratação.
É fato que, antes de fazer cotações com bancos e elaborar covenants, deve-se definir com clareza o básico, como o valor do empréstimo empresarial e como será aplicado.
No entanto, passada esta fase inicial, há boas práticas que, se bem incorporadas pela equipe financeira, garantem o máximo proveito do capital adquirido. Condensamos todo o processo em 3 etapas simplificadas, sendo elas:
É de suma importância que se ponha em xeque a integridade da fonte do capital para projetos dessa magnitude.
No universo financeiro, existem indicadores que mensuram a qualidade de bancos e corretoras: uma “régua” que vai de AAA (mais seguro) a D (mais arriscado). Por isso, procurar somente as instituições de maior confiabilidade é um sólido primeiro passo.
Ao selecionar bancos com rating alto, cumprem-se as políticas de compliance tanto internas quanto externas, afinal, muito dificilmente instituições com uma boa reputação nesse indicador não vão desempenhar suas obrigações legais e dispor dos melhores recursos e apoio para a empresa.
A contratação, porém, não deve ser feita a partir da primeira opção que se mostrar disponível. Solicite cotações e demonstrações de diversos bancos de alto nível, analise suas condições e taxas, confira se estão na média do mercado e estude as informações coletadas tendo em vista as curvas futuras.
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Tendo efetuado o empréstimo empresarial, chega o momento de monitorar a aplicação do capital adquirido e dos encargos da operação.
Nessa etapa, há métricas a se observar conforme as variações de setor para setor. Entre os principais critérios para avaliar as flutuações do empréstimo empresarial, estão o Custo Efetivo Total (CET), a “dívida final”, e a exposição cambial, que leva em conta a valorização ou queda da moeda usada na operação.
Vale ressaltar também a importância de manter atenção ao benchmarking e ao CDI. O CDI, sendo uma taxa de juros interbancária que reflete a média das taxas praticadas em empréstimos entre bancos no Brasil, deve ser analisada para evitar que a empresa caia em juros superiores ao esperado. Em complemento, o benchmarking permitirá que, a partir dessas taxas, a companhia possa identificar oportunidades de melhoria e aplicar as melhores práticas de gestão para aumentar a eficiência de aplicação do capital adquirido.
O acompanhamento efetivo do empréstimo, considerando todos esses fatores, previne evasão de recursos que, antes, poderiam passar despercebidos. Isso também garantirá que a organização cumpra os prazos e realize os pagamentos em dia, pois basta esquecer uma ou duas parcelas para a empresa fechar no vermelho.
As informações financeiras da empresa não devem se limitar às paredes das salas da contabilidade, pois podem servir como norte para estratégias multissetoriais.
Com a adesão de ERPs cada vez mais sofisticados e robustos, o ecossistema das empresas se torna integrado e de fácil comunicação entre as equipes. Conforme avalia a consultoria Deloitte, o futuro a curto e médio prazo do setor financeiro se dará pela aderência plena da tecnologia como ferramenta potencializadora. Seguindo a nova conjuntura, automatizar os dados e operações financeiras se mostra ser a melhor (e única) alternativa para gerenciar empréstimos empresariais com eficiência, agilidade e visão 360.
Isso tudo aplicado à gestão de empréstimos empresariais significa que, a partir da centralização das informações, as equipes de tesouraria ganham novas perspectivas para resolver problemas que surgir, mitigar falhas e suprir demandas, sejam elas de natureza financeira, comercial, administrativas, etc.
A realidade de cada companhia e setor devem ser levados em conta ao solicitar linhas de créditos. Ademais, ferramentas personalizadas e de alta performance, como a tecnologia Gesplan, têm o poder de separar o sucesso da crise em qualquer segmento.
Solução em nuvem, disponibilizada como serviço SaaS Financeiro, o software Gesplan utiliza avançados cálculos automatizados que permitem às equipes administrar aplicações, empréstimos, derivativos, mútuos e fianças bancárias, estando sempre atualizado com o mercado para garantir que os contratos estejam refletindo as cotações e projeções mais atualizadas do setor financeiro.
Entre as funcionalidades da plataforma, estão:
Estes recursos não só facilitarão a gestão adequada e otimizada dos empréstimos e quitações de dívidas, como também vão exponenciar a rotina da tesouraria e os resultados financeiros. O sistema Gesplan também não ficará deslocado nos processos da empresa, pois se integra aos principais ERPs do mercado, sendo de forma nativa o SAP, Oracle e Protheus.
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