A gestão de tesouraria 4.0 já é uma realidade em grandes players do mercado. Ela também é uma tendência cada vez mais flagrante em médios e pequenos negócios, nos mais variados segmentos.
Neste artigo você vai entender o que é a gestão de tesouraria 4.0, de onde vêm essa tendência e que vantagens ela oferece às empresas.
Efeito direto da Quarta Revolução Industrial — marcada pela digitalização e consequente automação extrema —, a Tesouraria 4.0 nada mais é do que um conceito que abarca a certeza de que a tesouraria da próxima geração vai funcionar em tempo real, com sistemas automatizados e altamente integrados.
Na prática, a gestão de tesouraria 4.0 significa que os líderes dessa área vão adotar ferramentas inteligentes que podem aprender a executar tarefas de tesouraria cada vez melhor — baseados em Inteligência Artificial, Big Data, Internet das Coisas, entre outras ferramentas disruptivas e inovadoras.
Com isso, terão dados para tomar decisões prospectivas, substituindo os riscos de usar a intuição ou meramente os relatórios financeiros históricos.
Também as equipes de tesouraria deverão ter uma atuação cada vez mais analítica, menos operacional. E isso tudo vai agregar ainda mais valor aos negócios do que já acontece hoje.
Realidade nos grandes conglomerados empresariais — com destaque para os bancos, pioneiros nisso —, podemos dizer que a gestão de tesouraria 4.0 é um caminho sem volta. A própria dinâmica do mercado atual, com ampla concorrência e consumidores mais exigentes e tecnologicamente equipados, aponta para essa direção.
Da produtividade à redução de custos: veja quais são as vantagens que as organizações obtêm ao estruturar sua gestão de tesouraria mais orientada à “era 4.0”.
Tomemos como exemplo o controle de caixa, um processo comum a todas as operações de tesouraria.
No âmbito da tesouraria 4.0, ela será ainda mais simplificada e “cirúrgica” do que é hoje, por um motivo específico: os profissionais terão maior poder de análise de dados, pois vão dispor de ferramentas mais poderosas. Soluções de análises preditivas, diagnósticas e prescritivas estão se tornando cada vez mais baratas e simples de se utilizar.
Se hoje as operações financeiras e os processos de tesouraria já são automatizadas, na gestão 4.0 essa automatização é elevada à máxima potência.
Assim, o que ainda resta de trabalho “manual”, ou que necessite de supervisão humana, deve desaparecer gradativamente.
Com menos processos operacionais, os profissionais terão mais tempo de se dedicar a uma atuação estratégica — isso também irá exigir das lideranças a concessão de autonomia e descentralização dos processos.
Munidos de ferramentas, novas metodologias e com automatização superior, os departamentos de finanças e tesouraria vão errar menos. Assim, a conformidade com as regulamentações, normas e compliance interno também serão aprimorados.
A governança da área de tesouraria tende a ser ainda mais estratégica e analítica do que já é hoje. Assim, projetos de compliance devem ser menos complexos de serem estruturados e operacionalizados.
Por fim, não podemos deixar de mencionar a mitigação dos custos na gestão de tesouraria 4.0.
Isso vai desde a redução de gastos com folha de pagamento até a não necessidade de grandes investimentos em infraestrutura de TI, passando pela redução de erros e retrabalhos.
Que tal, nós conseguimos lhe mostrar o que é a gestão de tesouraria 4.0?
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