Com economias globalizadas, os conflitos externos são cada vez mais relevantes para reforçar cenários econômicos instáveis. Além disso, as consequências da pandemia da Covid-19 ainda impactam a economia mundial em diversos âmbitos.
A flutuação econômica destes cenários preocupa o setor corporativo, dado o poder destrutivo da sua desaceleração sobre as finanças. Em momentos como esses, a demanda por operações de hedge tende a aumentar significativamente. É o que vem ocorrendo de forma crescente em tempos recentes.
Só entre janeiro e setembro de 2020, o Itaú registrou um aumento de 30% neste tipo de operação, algo que continuou no ano seguinte, por conta da instabilidade financeira e política do país que ainda impacta o câmbio: a moeda americana chegou a R$5,87 em março de 2021, caiu para R$4,91 em junho, voltou a R$5,67 em janeiro 2022 e em fevereiro atingiu R$5,33. Somente a alta da Selic, adotada como medida de contenção inflacionária pelo BC e que eleva o custo do hedge cambial, está amenizando a tendência de alta dessa prática; ela, contudo, segue como uma opção inteligente para blindar empresas e investidores contra as pesadas flutuações de câmbio.
O termo hedge vem do inglês e, na área comercial, significa algo como cobertura ou salvaguarda; assim, o hedge pode ser definido como uma estratégia de proteção financeira realizada nos mercados derivativos para eliminar o risco de exposição no mercado à vista. No caso do hedge cambial, trata-se da estratégia para proteger do risco de grandes oscilações no câmbio, tendo em vista que uma série de despesas e de receitas em moeda estrangeira, previstas para uma data futura, só serão convertidas em moeda nacional pela taxa de câmbio presente.
Empresas que transacionam em moeda estrangeira precisam evitar que suas receitas sejam corroídas pela valorização repentina da moeda nacional, ou que as despesas cresçam demais em caso de depreciação. Isso porque variações cambiais intensas como as que vêm sendo verificadas nos últimos anos podem comprometer seriamente o equilíbrio do fluxo de caixa.
Nesse sentido, além de oferecer proteção em relação às contas a pagar e garantir determinada margem de lucro em transações envolvendo câmbio, as operações de hedge cambial também permitem resguardar empresas quanto aos ativos e passivos em moeda estrangeira.
Existem diversos tipos de instrumentos que podem ser utilizados para fazer hedge cambial, sendo que três deles são particularmente interessantes. A seguir, veremos como funcionam o contrato a termo, contrato futuro e opções sobre taxa de câmbio:
As empresas que querem contar com a proteção cambial ou de commodities para trazer mais estabilidade para seus negócios podem contar com uma ferramenta confiável, inteligente e automatizada, que traz mais agilidade e confiabilidade para esta e todas as operações do mercado. O WFN Financing, da Gesplan, traz clareza gerencial para a tomada de decisões sobre as posições financeiras e agilidade operacional, com automatização das informações, para a gestão acurada, em tempo real e com máxima confiabilidade.
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