A IFRS 16 (CPC 06 R2) impôs grandes desafios para companhias de perfil arrendatário no mundo todo. Muitas empresas não se prepararam o bastante e, por isso, não estão plenamente adequadas à norma contábil.
De 400 executivos globais entrevistados pela PwC, mais da metade (55%) afirma não ter feito uma transição ideal para cumprir a longo prazo as complexas e numerosas exigências da IFRS 16.
Entre as dificuldades mais comuns estão a falta de orientações (da norma) para identificar e tratar certas operações de arrendamento; o aproveitamento de dados; e a comunicação com investidores.
Mas a principal delas é a falta de implementação de um procedimento interno efetivo e um sistema de TI apropriado.
Por isso, a Gesplan elaborou 4 passos para simplificar e esclarecer a adequação a IFRS 16.
A seguir, você entende como adaptar sua empresa de maneira ágil e eficiente.
Cada empresa deve avaliar processos, recursos e profissionais necessários para garantir a melhor adequação possível à norma. Mas alguns passos simples servem para orientar as mudanças e a tomada de decisões.
Conhecer o tamanho do problema é o primeiro passo. Para isso, é preciso fazer uma avaliação cuidadosa de todos os contratos que possam conter alguma operação de arrendamento.
Identifique as informações relevantes nos contratos e organize-as em bancos de dados. Eles serão fundamentais para saber quais operações devem constar no balanço e para mensurar valores.
Planilhas e procedimentos manuais funcionam bem até certo ponto e, talvez, por algum tempo.
Mas dependendo do número de operações de arrendamento identificadas, só será possível garantir a conformidade a longo prazo com o apoio de um sistema de TI eficiente e confiável.
Com o banco de dados atualizado, é hora de aplicar a norma por meio de julgamentos contábeis.
O segundo passo exige, muitas vezes, estabelecer critérios próprios – coerentes e bem definidos – para determinar carteiras de locação; definir prazos e taxas de desconto; contabilizar variáveis atreladas aos pagamentos de arrendamento e incentivos de locação, entre outros fatores.
É importante ter em vista que esses julgamentos geram impactos significativos no balanço da empresa e em alguns indicadores de desempenho.
Quanto mais coerentes e claros forem os julgamentos contábeis aplicados, mais fácil será mensurar os impactos da adequação nos indicadores da empresa, bem como comunicá-los aos investidores.
E avaliar os impactos potenciais nas demonstrações financeiras é fundamental para entender como essa adequação contábil pode afetar a posição e o desempenho da organização.
Ao reconhecer um arrendamento no balanço patrimonial, é preciso lançar um passivo para pagamentos futuros e um ativo referente ao direito de uso.
Essa alteração impacta diversos indicadores, como de endividamento e liquidez, EBIT, EBITDA, fluxo de caixa operacional e capital circulante.
Mesmo após já estar com todos os contratos atualizados o processo continua. É preciso manter os dados do aluguel precisos e completos, manter os julgamentos contábeis atualizados e quantificar rotineiramente os lançamentos contábeis.
Assim, que a adequação a IFRS 16 se traduza em uma gestão estratégica dos arrendamentos, é preciso ter uma visão clara das operações – macro e analítica – e a projeção em diferentes cenários.
Esse acompanhamento permite embasar decisões e traçar estratégias de redução de custos, gerenciamento de riscos e também para se comunicar de maneira assertiva com investidores.
Além da conformidade com a norma, o conjunto dos passos acima proporciona uma série de benefícios às equipes responsáveis pela gestão de arrendamentos e à companhia como um todo.
Informações seguras, melhor gestão do tempo, aumento da produtividade e transparência.
É possível se tornar mais eficiente organizando e otimizando apenas os procedimentos internos.
Mas adotar um software especializado para adequação ao IFRS 16 eleva os ganhos a outro nível, pois só a tecnologia pode favorecer uma gestão estratégica com recursos, como contabilização automática e integrada ao ERP, atualizações técnicas e legais, geração de relatórios painéis financeiros dinâmicos, entre outros.
A Gesplan é líder em soluções tecnológicas de Tesouraria e Planejamento Financeiro de grandes e médias empresas.
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