Medir os KPIs corretamente oferece insights valiosos que orientam a tomada de decisões, atraem investidores, ajudam a gerenciar riscos e permitem uma gestão eficiente dos recursos.
Gestão de caixa, entradas, saídas, lucros, prejuízos, flutuações de mercado, renda bruta, total líquido: hoje, tudo isso precisa ser constantemente monitorado pelos times de gestão financeira. Afinal, sem dados sólidos e confiáveis, o trabalho dessa área se torna limitado, podendo comprometer os lucros e até mesmo o avanço da companhia.
Em outras palavras, esses itens configuram o que chamamos de indicadores de rentabilidade, uma frente de medição indispensável para CFOs, gestores e analistas financeiros que desejam ter uma visão quantitativa e qualitativa do progresso da sua empresa, bem como garantir que o negócio caminha na direção de lucratividade.
Os KPI’s financeiros são métricas que permitem às equipes medir o sucesso das operações, identificar pontos de melhoria e tomar decisões informadas com base em dados concretos. Além disso, a correta interpretação e utilização desses indicadores também confere à gestão a possibilidade de atuar de maneira eficiente para maximizar a rentabilidade ou até mesmo livrar a empresa de possíveis prejuízos que poderiam ocorrer a partir de uma queda dos mercados envolvidos.
No entanto, a ampla gama de indicadores disponíveis pode levar à negligência de alguns KPIs cruciais ⎯ e isso levanta algumas questões importantes: será que todos os profissionais da área financeira estão atentos aos parâmetros necessários para compor suas análises de rentabilidade? Estariam eles deixando de lado algum indicador que poderia proporcionar insights valiosos e melhorar significativamente a performance financeira da empresa?
Continue acompanhando para descobrir.
Assim como dito, quando se fala em indicadores de rentabilidade, existem uma série de métricas que as companhias podem adotar. Porém, essa escolha depende de alguns fatores internos e externos, já que as características do setor ou da indústria podem influenciar nas métricas mais relevantes, pois refletem as realidades operacionais, financeiras e estratégicas de cada tipo de negócio.
Por exemplo, empreendimentos varejistas, que possuem uma alta rotatividade de capital, podem se concentrar em giro de estoque e margem líquida, enquanto companhias do setor de tecnologia olham mais para as margens de lucro bruto. Isso se dá porque empresas de tech, como aquelas que desenvolvem softwares, soluções em nuvem ou outros do tipo, têm custos fixos elevados associados ao desenvolvimento inicial de produtos ⎯ especialmente com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e infraestrutura tecnológica ⎯ mas, por outro lado, possuem baixos custos variáveis adicionais para distribuir os seus sistemas. Assim, depois de cobrir os custos iniciais, cada venda adicional contribui significativamente para a margem de lucro bruto.
O nível da organização é mais um quesito que pode impactar nessa decisão. Para entender se o modelo de negócio é viável, quem está no início deve se concentrar em indicadores de margem bruta e EBITDA, já que eles permitem avaliar a eficiência na produção ou na oferta de serviços, mostrando quanto da receita está disponível para cobrir despesas operacionais e gerar lucro. Por outro lado, empresas consolidadas tendem a obter insights mais atrativos focando no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) e no retorno sobre o investimento (ROI) pois, em tese, elas possuem recursos e ativos já estabelecidos.
Fato é que, embora haja essa variação, ainda existem 8 KPIs que vão se aplicar a todos os cenários, tipos de negócios e ramos de atuação, oferecendo panoramas importantes para a tomada de decisão e planejamento financeiro de modo geral. Veja:
O ROS, ou margem operacional, é obtido dividindo o lucro operacional pela receita total. Este indicador de rentabilidade revela a eficiência operacional da empresa, mostrando a porcentagem de cada unidade monetária de receita que se transforma em lucro operacional. Ou seja, é uma métrica fundamental para avaliar como a empresa está gerenciando suas atividades e controlando seus custos.
A margem de lucro líquido é calculada dividindo o lucro líquido pela receita total. Este percentual reflete a capacidade de gerar lucro após todas as despesas, incluindo impostos e custos operacionais. É uma métrica crucial para apresentar para os investidores, por exemplo, pois indica a rentabilidade final da empresa.
O índice de fluxo de caixa operacional é a relação entre o fluxo de caixa operacional e as vendas totais. Este indicador mede a capacidade da empresa de gerar receita a partir de suas operações principais, sendo crucial para manter a liquidez e financiar as atividades sem depender excessivamente de fontes externas de financiamento.
O Índice de Liquidez Imediata é calculado dividindo os ativos líquidos (caixa e equivalentes de caixa) pelos passivos circulantes. Ele mede a capacidade da empresa de pagar suas obrigações de curto prazo sem precisar vender inventários ou converter outros ativos, se consolidando como o melhor indicador para avaliar a solvência de curto prazo da empresa.
A taxa burn rate indica a velocidade com que uma companhia consome seu capital de giro. Especialmente para fases de rápido crescimento, é uma métrica indispensável, já que um burn rate alto pode indicar a necessidade de novas rodadas de financiamento ou ajustes nos gastos operacionais para evitar problemas de liquidez.
Este indicador mede o custo médio associado ao processamento de cada fatura. É importante para momentos em que os times têm que lidar com um grande volume de transações, pois ajuda a identificar áreas onde a eficiência pode ser melhorada e os custos podem ser reduzidos.
Este é mais uma métrica crucial para entender a eficiência com que a empresa está gerenciando seu capital de giro. O ciclo de conversão monetária mede o tempo que uma companhia leva para converter suas vendas em dinheiro, incluindo o ciclo de inventário, o ciclo de recebíveis e o ciclo de pagamentos.
Por fim, a variação do orçamento compara os resultados financeiros reais com os orçamentos planejados, ajudando a identificar desvios e tomar medidas corretivas rapidamente. Uma variação significativa pode indicar problemas na previsão ou na execução das estratégias financeiras.
De fato, CFOs, gerentes e analistas precisam lidar com uma infinidade de números, relatórios e métricas no seu dia a dia, mas esse cenário pode se tornar ainda mais complexo se houver processos ultrapassados envolvidos, uma vez que planilhas e outros tipos de controles não automatizados requerem cálculos manuais e, consequentemente, favorecem a ocorrência de erros.
Por outro lado, a tecnologia chega para trazer mais assertividade. Acompanhar os principais indicadores financeiros de rentabilidade torna-se mais simples e efetivo quando há soluções implementadas que fornecem dados consolidados, como o software Gesplan para fluxo de caixa.
Possibilitando uma visão clara sobre a situação financeira da companhia, além de facilitar a tomada de decisão e a obtenção de insights estratégicos, o sistema Gesplan é completo, provendo de diversos indicadores de rentabilidade que podem enriquecer as análises, como:
O sistema para fluxo de caixa Gesplan ainda possui integração com os principais ERPs do mercado, sendo de forma nativa com SAP, Oracle e Protheus. Dessa forma, todas as suas funcionalidades fazem desta uma solução poderosa para qualquer empresa que busca otimizar sua gestão de fluxo de caixa e obter uma visão estratégica de suas finanças a partir de indicadores de valor.
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