As áreas técnicas da CVM observaram que as demonstrações financeiras das companhias abertas apresentaram divergências na aplicação das disposições da norma CPC 06 (R2) - IFRS 16.
Tais divergências, em alguns casos conflitantes com o que é prescrito, foram elucidadas no item 11.3 do Ofício Circular CVM/SNC/SEP 01/2020, visando eliminar controvérsias na interpretação e aplicação da norma.
No vídeo abaixo, Rogério Belli explica como as empresas que contabilizam seus passivos de arrendamento pela norma IFRS 16 (CPC 06 R2), podem se adequar.
O que é o efeito Misleading na norma IFRS 16?
Misleading é o risco de se interpretar inadequadamente o efeito da inflação sobre os passivos de arrendamento. A IFRS 16 CPC-06 R2 impede a projeção de inflação futura nos fluxos de caixa contratuais. Mas, ao mesmo tempo, a norma determina a utilização de uma taxa e desconto (IBR) nestes mesmos fluxos, gerando uma anomalia financeira.
Para se preservar a qualidade da informação fornecida ao mercado brasileiro, as companhias abertas que adotam a norma IFRS 16, deverão divulgar em nota explicativa às demonstrações contábeis o passivo de arrendamento, a despesa financeira dele advinda e a despesa de depreciação do ativo de direito de uso, atendendo ao OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SNC/SEP/nº 02/2019 e mitigar o risco de “Misleading”.
Por que as empresas precisam realizar a Nota Explicativa para mitigar o ‘Misleading’?
A boa técnica do cálculo financeiro pressupõe que, para trazer fluxos de caixa futuro descontado a uma taxa nominal, é de se esperar que esse fluxo futuro tenha uma inflação esperada incorporada a ele. No entanto, o método CPC 06 (R2) impede a projeção de inflação futura nos fluxos de caixa contratuais, mas, ao mesmo tempo, determina uma taxa de desconto, gerando um conflito com a boa técnica do cálculo financeiro.
Como automatizar a gestão dos contratos de locações e arrendamentos, evitando desatualização e erros de interpretação da norma?
Como o novo padrão internacional aumentou o volume de contratos de arrendamento a serem contabilizados e passou a exigir a constante atualização de valores no balanço patrimonial e em demonstrações financeiras, usar planilhas deixa de ser produtivo e reduz a confiabilidade dos dados, requerendo mais automação nos processos.
Criado para trazer eficiência operacional na gestão, enquanto mantém total conformidade com a IFRS 16 (CPC 06 R2), o WFN Lease é a ferramenta líder no setor e solução especializada pioneira no Brasil, para:
- Automação e simplicidade na gestão dos contratos de locações e arrendamentos, evitando erros manuais, erros de cálculo e erros de interpretação da norma;
- Eficiência nos controles internos com a padronização da informação entre os departamentos envolvidos na gestão;
- Apurar os valores entre as metodologias para que possa ser divulgado nas notas explicativas (Misleading);
- Cálculo de indexadores e contabilização automáticos trazem agilidade no reconhecimento financeiro, contábil e acuracidade das informações;
- Informação em nuvem e integrada ao ERP, com segurança e escalabilidade, sem necessidade de infraestrutura local instalada;
- Relatórios completos e gerados com facilidade, trazendo as informações necessárias de forma customizada, com um clique.
Leia neste artigo: 7 Benefícios do WFN Lease para a gestão de contratos conforme a norma IFRS 16
Bônus: Efeitos da norma IFRS 16 por setor
Os desafios pós-implementação da norma ainda são consideráveis para muitas empresas de perfil arrendatário e, especialmente, para alguns setores da economia. Entenda os efeitos da norma nos segmentos de Agronegócio, Energia, Telecomunicações, Varejo, Logística e Serviços neste guia: Os impactos da IFRS 16 (CPC 06 R2) por setor.
Leia neste case: Como o WFN Lease (IFRS 16) trouxe mais agilidade e segurança para a controladoria da Sotreq.
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Fonte: CVM
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