Como o novo ambiente de hiperconectividade e transparência muda o jogo das finanças
Colocar o indivíduo no controle de suas próprias informações: nunca este conceito foi tão valorizado como nos tempos atuais, e o setor bancário expressa isso de forma muito clara com a chegada do Open Banking, também chamado de Open Finance. Desde o início de 2021, os principais bancos e diversas organizações financeiras e de áreas correlatas começaram um processo de compartilhamento organizado e controlado de dados, em 4 etapas, sendo que a última entrou em vigor no final do mesmo ano.
O objetivo desta nova prática de mercado é permitir que o cliente – e não o banco – tenha o domínio de seu histórico e perfil de crédito, abrindo a possibilidade de que ele possa divulgar, à sua escolha, informações de relacionamento com sua instituição bancária. Isso possibilita que outras instituições financeiras possam ver informações importantes, facilitando a possibilidade de realizar ofertas de produtos e serviços mais vantajosos, efetivamente aquecendo o mercado, a concorrência e novos serviços.
Mais do que isso, o Open Banking traz flexibilidade operacional para os usuários, que podem compor uma carteira de serviços em várias instituições, utilizando o que lhe for mais conveniente em cada um delas. Mesmo o gerenciamento de contas e pagamentos podem ser feitos em apps de terceiros, o que abre interessantes oportunidades de negócios para empresas especializadas, como fintechs, bancos menores e empresas de tecnologia.
Finanças em um Mundo Aberto
Estas novas práticas prometem mudar profundamente a relação entre clientes e instituições, além de trazer uma dinâmica inédita para o mercado. As implicações práticas são muitas, e podem afetar os diversos setores da economia de forma variada; a seguir estão reunidos alguns dos principais impactos que devem surgir no futuro próximo:
1. Maior eficiência operacional em finanças
Com a ascensão das APIs para o funcionamento do Open Banking, a capacidade de integração entre sistemas cresce de forma exponencial, permitindo que sistemas de ERP e gestão operacional se conectem diretamente com o ambiente aberto dos bancos. Isso traz mais agilidade e mais capacidade para realizar pagamentos e a gestão de capitais da empresa, abolindo a necessidade de múltiplas ferramentas. E isso tudo deve ser obtido sem sacrifício de segurança, visto que as APIs são padronizadas, altamente testadas e atendem aos maiores padrões internacionais de segurança.
2. Mais visibilidade sobre produtos financeiros
Um dos grandes diferenciais do Open Banking é a visibilidade sobre todo seu composto de contas, ativos e aplicações financeiras. Em ambientes complexos como o corporativo, onde muitas contas e operações precisam ser coordenadas simultaneamente, ter a possibilidade de enxergar todos seus produtos a partir de um só lugar (especialmente se ele for seu próprio ERP), é uma grande vantagem. Com isso, espera-se que a tesouraria e os departamentos financeiros otimizem sua gestão, ganhando mais controle sobre os ativos e mais agilidade na realização de suas operações.
3. Portfólio personalizado de serviços
Assim como o cliente individual, as empresas também poderão compor sua carteira de serviços de forma personalizada, selecionando o que é mais atraente em termos de crédito, ferramentas de pagamento, investimentos e muito mais. Dispondo de sistemas de gestão, isso fica ainda mais simples e otimizado, permitindo que toda a gestão seja feita diretamente de suas ferramentas, e não a partir de vários sites e apps. A expectativa é que isso facilite a organização dos produtos utilizados e gere mais resultado para as empresas, que poderão diversificar seu portfólio de serviços, ficando com o melhor dos mundos em cada caso.
4. Mercado aquecido
Visando a fidelização do cliente exposto a um mercado mais competitivo, espera-se que as instituições financeiras melhorem substancialmente suas ofertas, oferecendo mais qualidade nos seus serviços. Isso deve gerar um ambiente de alta concorrência, no qual os clientes saem extremamente beneficiados, com serviços cada vez melhores e taxas mais baixas. Analogamente, fintechs, aplicativos e ambientes de internet banking devem gerar uma experiência cada vez mais fluida, ágil e agradável, na visão de reter o cliente com seus serviços otimizados e geração de ofertas mais personalizadas.
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