Quem acompanha o universo dos investimentos sabe: em 2023, o mercado de capitais passou por momentos difíceis. Mas quais as perspectivas para 2024? Continue lendo para descobrir.
Sob os olhares preocupados de especialistas e investidores, esse grande segmento do sistema financeiro mostrou sinais de enfraquecimento. Foi o efeito inevitável de um ano marcado por instabilidades econômicas, alta volatilidade do mercado, cenários de incerteza na política mundial e uma série de outros fatores relevantes, incluindo as consequências tardias da pandemia de COVID-19. Diante desse quadro, o que esperar do mercado de capitais em 2024?
Ao contrário do que muitos imaginam, a maioria das previsões econômicas para o novo ciclo, incluindo levantamentos da PwC, indicam que vale a pena retomar o otimismo. Em 2024, a expectativa é de crescimento: espera-se que o mercado de capitais enfrente menos oscilações e estabeleça um ritmo de desenvolvimento bem mais equilibrado. Conforme explicaremos a seguir, essa possível estabilidade depende das influências de algumas tendências globais que devem ganhar mais espaço nos próximos meses.
Desde a segunda metade de 2023, as projeções para o mercado de capitais – tanto no cenário brasileiro quanto a nível internacional – são de uma recuperação lenta.
No Brasil, as novas medidas de controle da inflação e as mudanças nas diretrizes tributárias apontam para um impulsionamento do setor produtivo. As decisões recentes do Ministério da Economia demonstram uma intenção sólida de fomentar o mercado de capitais: a negociação de títulos está mais segura e vantajosa para companhias e investidores. No cenário global, fatores como a estabilização política e o retorno de IPOs devem fortalecer o crescimento do capital privado.
Abaixo, listamos alguns dos principais fenômenos que devem influenciar o mercado de capitais em 2024 e explicamos um pouco mais sobre os mecanismos por trás de cada um deles.
Após mais de dois anos de estagnação, os IPOs devem voltar a aquecer o mercado de capitais.
Sigla para a expressão inglesa “initial public offering”, IPO é o termo técnico que designa as aberturas de capital – isto é, estreias de companhias na Bolsa. Com a crescente demanda por novas oportunidades de investimento, diversas empresas têm planejado o lançamento de ofertas públicas iniciais, o que deve renovar o fôlego do mercado. De acordo com as projeções do mercado nacional, a expectativa é de que o primeiro IPO na B3 apareça no segundo trimestre de 2024.
Em comparação com o ano de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve sofrer uma desaceleração em 2024.
As estimativas de crescimento do PIB para o novo ano ficam em torno de 1,5%, contra os 3% do ano passado. O que mais chama a atenção dos economistas é a perda de espaço do agronegócio: embora ele tenha um papel importante na geração de riquezas nacionais, espera-se que as exportações agropecuárias atinjam um impacto de crescimento menor do que no ano passado.
Mas os economistas apontam que, apesar de perder velocidade, o PIB deve se manter aquecido por conta do ciclo de redução de juros. Com a redução das exportações, o protagonismo dos investimentos e do consumo doméstico pode estimular o desenvolvimento do mercado de capitais.
Tanto no Brasil como nos Estados Unidos, 2024 tende a ser um ano de taxas de juros mais estáveis.
No mercado nacional, a queda da Selic traz boas expectativas para os canais de crédito. A esperança é de que a descompressão no endividamento permita o desenvolvimento de atividades econômicas mais dinâmicas. Isso deve beneficiar os setores mais sensíveis às mudanças nas políticas monetárias, como a indústria da transformação, que terá espaço para crescer em 2024.
É impossível negar que as prioridades dos investidores estão mudando.
Em 2024, espera-se que o mercado de capitais seja afetado por um movimento massivo de realocação de ativos. O capital antes direcionado a áreas como tecnologias de mobilidade e criptomoedas será reposicionado, já que a tendência é a diversificação cada vez maior dos investimentos. A nova injeção de recursos deve acelerar as atividades produtivas de áreas que estão em alta, como robótica e inovação em saúde.
Impacto: essa é a palavra que deve transformar o mercado de capitais em 2024.
Cada vez mais visados pelos investidores, os investimentos de impacto são operações que buscam o equilíbrio entre retorno financeiro e impacto ambiental/social positivo. Nos próximos meses, as tecnologias ligadas a questões como sustentabilidade e mudanças climáticas tendem a ganhar cada vez mais espaço – e recursos –. Em outras palavras, o mercado de capitais deve se tornar mais “verde”.
Dando continuidade à tendência já observada nos dois anos anteriores, 2024 mostrará mais uma vez que o futuro da economia se baseia na inovação tecnológica.
O desenvolvimento de recursos ligados às Inteligências Artificiais (IAs) e ao aprendizado de máquina deve receber investimentos cada vez mais significativos. Não é nenhum exagero dizer que a tecnologia será a principal regente do mercado de capitais: é provável que a maioria dos investimentos em venture capital, por exemplo, tenha como focos as startups de tecnologia da informação.
As previsões econômicas indicam que 2024 será um ano repleto de sinais verdes para o crescimento do mercado de capitais.
Para quem deseja investir de maneira estratégica, é essencial conhecer bem as projeções, mas também entender que isso vai além de acompanhar as expectativas divulgadas pelos economistas, afinal, na era digital, a tecnologia é uma aliada poderosa na tomada de decisões financeiras.
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