A digitalização tem elevado as tentativas de acessos maliciosos para roubo de dados sensíveis, exigindo das empresas estratégias eficazes para garantir a segurança financeira.
O crescimento acelerado do uso de tecnologia no ambiente corporativo – especialmente, depois da pandemia da COVID-19 – trouxe agilidade e flexibilidade operacional para muitos negócios, mas por outro lado, também exigiu um aumento significativo nos investimentos em segurança digital.
Diversos estudos da CheckPoint Research (CPR) mostraram que houve um aumento de 122% nos ciberataques a instituições de ensino e de 64% a organizações de saúde. Outros dados, da Kaspersky, também registraram os ataques às PMEs (Pequenas e Médias Empresas), destacando um aumento de 140%.
Diante deste cenário, as questões relacionadas à cibersegurança deixaram de ser apenas uma preocupação do time de TI, para se tornarem parte de estratégias de negócios, devido a alguns setores dentro das organizações demandarem mais cuidados, como é o caso da tesouraria, que lida com dados extremamente sensíveis e confidenciais.
A análise “Futuro da Segurança Cibernética”, realizada em âmbito global pela Deloitte, revelou que a área financeira está entre as prioridades no investimento em segurança dentro das empresas, já que 49% das lideranças executivas afirmam que suas estratégias para os próximos 3 anos envolvem a implementação de soluções de cibersegurança na análise de dados - e entre essas tecnologias inovadoras de proteção de informações está a arquitetura em cloud.
Arquitetura em cloud: por que essa é a solução ideal para a proteção de dados na tesouraria?
Entre tantas ameaças a um setor corporativo tão sensível, a resposta está nas tecnologias em nuvem. No relatório “Cybersecurity: the impact to the financial supply chain”, Raj Shenoy, head global de Segurança Digital, Tesouraria e Soluções Comerciais do Citi, afirma que entre as melhores práticas de segurança financeira está o esforço para mitigar riscos envolvendo recursos humanos. O uso de planilhas é um bom exemplo disso, já que, além de exigir mais tempo de operacionalização, também eleva as chances de erros na inserção de dados e baixa a proteção contra acessos de terceiros.
No entanto, acima dos processos manuais, as companhias também devem considerar a realidade dos métodos de trabalho atuais, já que os formatos híbridos e remotos exigem facilidade de acesso, sem perder de vista a segurança. Ou seja, o que antes funcionava, em termos de cibersegurança, hoje já se mostra obsoleto e a inovação deixa de ser uma opção, tornando-se essencial nos processos da tesouraria.
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Nesse sentido, os softwares em cloud entram como protagonistas devido a sua arquitetura própria que traz níveis de proteção superiores a sistemas on premise, por exemplo. Graças às suas características e desenvolvimento, essas soluções contam com atualizações constantes, sempre aumentando a blindagem contra ações maliciosas e vazamento de dados confidenciais, que envolvem movimentações financeiras, senhas bancárias e informações sobre terceiros.
As vantagens das tecnologias em nuvem para o setor financeiro ainda superam a garantia de uma análise de dados eficaz e segura, trazendo outros benefícios para a tesouraria que dizem respeito a:
- Escalabilidade
Sistemas em nuvem permitem que a operação seja escalada sempre que necessário, sem perder agilidade e confiabilidade. Independente da companhia enfrentar momentos de crescimento acelerado, sazonalidade, expansão regional ou volume de operações, a tecnologia está pronta para atuar em diversos backgrounds e manter a consistência no trabalho.
- Agilidade e robustez
Um sistema em cloud permite à área financeira atuar de forma ágil, mesmo com grande volume de operações, devido a uma maior disponibilidade do software que garante mais confiabilidade, resiliência e robustez para a infraestrutura da empresa, além de evitar a perda de dados que pode gerar prejuízos de tempo e recursos.
- Redução de custos
Tecnologias em cloud são sinônimos de uma redução na infraestrutura de equipamentos, o que leva a minimizar custos fixos, como compras e manutenção de hardwares. Isso quer dizer que a operação é otimizada e os gastos, a longo prazo, reduzidos.
- Interdependência de informação
A integração entre sistemas diferentes com tecnologia em cloud também se torna mais simplificada, diferente do que seria com operações que atuam de forma local. O ganho nesse sentido diz respeito ao empoderamento da gestão e análise de dados, levando a menos erros por inputs manuais e uma visualização mais clara e organizada.
- Microsserviços
Por fim, a arquitetura em cloud também possibilita a uma companhia explorar os microsserviços, que são pequenos componentes que funcionam de maneira independente e se comunicam através de APIs. Assim a empresa tem a disponibilidade total dos serviços com estabilidade e segurança de uso.
Sistemas em nuvem integrados: um passo a mais rumo à proteção de dados
Em uma organização com demandas diversas, apenas um sistema de gestão pode não ser suficiente para atender à rotina de operações. Nesses casos, o cenário mais comum é a combinação de tecnologias diferentes, trabalhando em conjunto para gerar os resultados desejados. É aí que uma integração eficaz e sem ruídos se torna essencial para um bom gerenciamento das informações.
Nesse sentido, sistemas on premise trazem um desafio a mais, especialmente por atuarem de maneira isolada, limitados apenas à sua operação, o que dificulta qualquer tipo de conexão com outras ferramentas. Isso não impacta apenas a rotina de trabalho, mas acaba gerando brechas que se tornam oportunidades para ciberataques.
Por outro lado, os sistemas em nuvem acabam garantindo uma integração mais segura graças à maior quantidade de recursos e adicionam mais uma camada de proteção aos dados para evitar qualquer tipo de possibilidade de acesso indevido.
Essa conexão facilitada traz benefícios diversos, como:
- Uma regra única de hierarquia;
- Preservação da integridade do fluxo de dados;
- Proteção contra erros de transcrição;
- Varredura do sistema em busca de duplicatas e inconsistências;
- Clareza para tomadas de decisão mais eficazes.
Em outras palavras, a tesouraria acaba sendo contemplada por uma melhora geral na performance de dados, se tornando ainda mais proativa e essencial para a organização. Garantir esse ambiente seguro também evita que o compartilhamento indevido de dados sensíveis possa levar a perdas financeiras e trazer implicações na esfera operacional e jurídica, acarretando prejuízos à imagem da organização e aos seus processos internos.
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